Boa tarde meus amigos! Primeiramente, gostaria de expor um texto que meu Professro de Xadrze desde os tempos que eu era uma criança, Sylvio Rezende, usou em sua monografia pra a conclusão do seu curso de pós-graduação em Psicopedagogia:
Há muito tempo, existiu na Índia um
reino em que seu rei tinha perdido o filho numa batalha. Amargurado e triste
pela irreparável perda, o Rei deixou-se levar pela depressão e alienar-se das
necessidades administrativas de seu reino com as naturais conseqüência para o destino
do país. Para resolverem o problema crucial, os sábios do reino tudo fizeram
para restaurar o ânimo do monarca e que o mesmo voltasse a cuidar dos
interesses do reino.
Depois de muito tentarem, em vão,
apareceu um dia “um moço brâmane - pobre e modesto -” que desejava restabelecer
no rei, a paz de espírito e a alegria tão importantes para o reino. Para isto,
tinha inventado um jogo formado por um tabuleiro e peças simbolizando dois
exércitos contrários.
O Rei, que era muito curioso, concordou
em aprender o jogo em todos os seus detalhes e em “poucas horas o monarca que
aprendera com rapidez todas as regras do jogo, já conseguia derrotar os seus
dignos vizires....”.
Em determinado momento, em uma partida
que estava sendo jogada, o rei, que era um estrategista militar, reparou que a
posição das peças no tabuleiro, “parecia reproduzir exatamente a batalha...” em
que o príncipe tinha sido abatido.
“ – Reparai – ponderou o inteligente brâmane – que para conseguirdes
a vitória, indispensável se torna, de vossa parte, o sacrifício deste vizir!
E indicou precisamente a peça que o rei
Iadava no desenrolar da partida – por vários motivos – grande empenho pusera em
defender e conservar.” O rei entendeu então, que às vezes, impõe-se um
sacrifício para conquistar a vitória final em benefício do reino e da liberdade
do povo.
Tão
satisfeito ficou o monarca, que decidiu premiar o inteligente brâmane com o que
o mesmo desejasse. Sissa, no entanto não queria recompensa, para ele bastava o
fato de ter contribuído para o bem estar do rei e do país. Tanto insistiu
porém, o Rei que Sissa aceitou ser recompensado de acordo com o tabuleiro de
Xadrez que tinha sido o instrumento do prêmio. Assim, solicitou ser pago em
grãos de trigo. Um grão para a primeira casa, dois para a segunda, quatro para
a terceira e assim, sucessivamente, dobrando sempre, até a última das sessenta
e quatro casas do tabuleiro.
A aparente modesta solicitação, causou
espanto entre o Rei e os demais considerando ser a fome o maior problema do
modesto brâmane. Qual não foi no entanto, a surpresa de todos ao ser efetuado o
cálculo dos grãos de trigo necessários, que o prêmio não poderia ser pago ao
jovem brâmane.
“... equivale a uma montanha que tendo
por base a cidade de Taligana, fosse cem vezes mais alto do que o Himalaia!”
(p. 138)
Este pedido aparentemente irrisório, encerra um número tão
grande, que torna-se impossível o pagamento da dívida. O número de grãos de
trigo que Sissa havia pedido, corresponde à seguinte fórmula matemática:
|
Ou
seja:
18
446 744 073 709 551 615
“Esse número constitui um exemplo dos chamados números mostruosos.” (BECKER,Idel, p. 259)
Para se ter uma idéia da grandeza deste número, caso uma
pessoa deseje contar a partir de 1 até o final (1, 2, 3, etc.) e levando apenas
um segundo para contar o número seguinte trabalhando 24 horas por dia sem parar
até o final, precisaria de 58 454 204 609 séculos, ou seja, quase sessenta
bilhões de séculos.
Esse curioso texto sobre uma possível história do xadrez, ainda que fantasiona e muito bem elaborada no livro "O homem que calculava" de Malba Tahan (perdoe-me se estiver com a grafia errada) nos trás a surpresa do pedido tão simples e com números tão grandiosos. Hoje de manhã recebi um e-mail do MF Mascarenhas com um texto muito interessante que nos trás expressivos números:
Alavancagem arbitral no RJ via Movimento Convergência !!
O Movimento Convergência, através dos dois excelentes cursos
arbitrais ministrados pelo AF Élcio Mourão em parceria com a CBX, formou
recentemente 21 novos árbitros auxiliares, aumentando
significativamente a base arbitral no Estado do RJ !
Antes havia apenas 12 árbitros auxiliares no Estado e agora temos 33 !! Um aumento expressivo de 275 % !!
Ver quadro arbitral atual do RJ logo abaixo, em fundo abóbora os
novos árbitros auxiliares formados pelo Élcio. Com esta base ampliada, o
Movimento Convergência espera aumentar ainda mais sua capacidade de
realização de eventos no Estado do RJ !
Parabéns ao AF Élcio Mourão e parabéns aos novos árbitros auxiliares do RJ !!
SÓ DEPENDE DE NÓS !!
MF Alberto Mascarenhas
Pois é, um crescimento muito grande dos árbitros do Rio de Janeiro. Sem contar a força que tive para seguir crescendo como árbitro. Parabéns ao AF Elcio Mourão pelo trabalho de renovação feito! CLIQUE AQUI para ver os nomes dos árbitros cariocas da CBX. Os marcados com laranja são os que fizeram os cursos do Elcio.
Um Abraço !!!
Meu amigo,
ResponderExcluirno site xadrezsemmisterio.com.br você encontra um trabalho do Rchard Stephan falando sobre o assunto, inclusive trabalhos modernos.
Forte abraço.